Rio Preto sedia amanhã (25/5), às 9h e às 15h,na sede do Sindicato dos Jornalistas, as reuniões do Grupo Temático 3 - A precarização da profissão: jornada de trabalho, acúmulo de função e estágio, para o XIII Congresso Estadual dos Jornalistas, previsto para ocorrer entre os dias 18 e 20 de junho, em Mongaguá, que terá como mote “Jornalistas: em legítima defesa da profissão!”
O acúmulo de função é patente. Até há bem pouco tempo atrás, uma equipe de reportagem de TV era formada pelo jornalista, repórter-cinematográfico, produtor, cabo-man e motorista. Atualmente, o jornalista faz tudo e, em alguns casos, também tem que ser pauteiro e editor.
Nas rádios, especialmente pelo interior do Estado, colegas trabalham em jornadas extenuantes, com diversas funções, inclusive e de forma humilhante, na de vendedor de anúncios.
Em jornais e revistas, as jornadas ultrapassam diariamente o período de sete horas e, nos últimos anos, os profissionais passaram a escrever para a internet, sem qualquer adicional ou vencimento pelo trabalho extra.
Também não é incomum que os colegas trabalhem semanas a fio, sem qualquer folga, ou se sujeitem a bancos de horas informais, organizados segundo o interesse das empresas, sem a menor participação ou conhecimento do Sindicato.
A falta da relação formal de trabalho (carteira assinada) é situação muito comum. Os PJs e os frilas fixos estão presentes em todas as redações. Existem casos grotescos onde os jornalistas constam como “sócios” do empreendimento ou então participam de uma cooperativa fantasma que, na verdade, pertence ao patrão que contrata os serviços.
Mais informações no site: www.sjsp.org.br
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